novo map

PaLaVrAs De ChUvA Image Map

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quem diria que as palavras amaria os números?


Hoje é dia. Dia de não dar sorrisos e nem de dar bom dia ao porteiro. Dia de sair de casa sem saber onde pisar, sem saber que caminho seguir. Um dia sem roteiro ,sem ponteiros, sem números . Só palavras . Isso palavras! Palavras presas sem rumo e sem voz. E que estúpidas palavras elas são.
Desculpe leitor mas as palavras querem ser ditas sem censura e sem medo. Porque de medo já basta a minha vida. Uma vida que até ontem era corajosa e sem vergonha.
Desculpe leitor novamente pela a minha falta de nexo, mas hoje tudo está sendo uma digressão um tanto irritante, talvez eu esteja lendo muito Machado de Assis. Talvez devia ler mais Castro Alves na tentativa de ter um olhar mais crítico sobre a vida e suas extensões..
Talvez , muito talvez ,a literatura seja a solução para o vazio. Um vazio que erá cheio ontem. Cheio de paz e ternura. Chamado Pedro. Um cara perfeito que falava poesia mesmo que tivesse feito Engenharia. Que falava coisas que parecia ter saído de um livro de Shakespeare. Era educado, inteligente, mas que tinha defeitos...defeitos que ele não fazia questão de esconder. E eu gostava disso, do jeito autêntico e sincero e as vezes metido de falar do 10 que ele tirou na prova de Física. Me lembro daquela época que ele ria da minha dificuldade com os números. Porque apesar de ter feito Letras eu não falo matemática...não falo não. Não nasci cheios de dons como ele.
Essa semana os números e as palavras andavam juntos. E eram felizes assim, com suas diferenças e com suas intrigas bobas que sempre terminava em um problema matemático ou com um Eufemismo . Mas quiseram se separar. Ou a vida quis separa-los, não sei. E tudo isso é IRRITANTE, ele não tinha o direito de fazer o que fez. Promessas só existe para se cumpridas, só para isso. E o que ele fez? Me deixou, e trouxe a traição com ele. Cafajeste e idiota, sem palavra...
Mas hoje eu decidi. Hoje e não ontem. Hoje porque o ontem estava muito ocupado com as lagrimas e as lastimáveis dores. Hoje porque não tem como pular o hoje e ir para o amanha.. porque na verdade o hoje eu não sinto. Como eu sentia o passado. Um passado capaz de ser medido, de ser ouvido de ser seguido porque eu conhecia o caminho a seguir. Mas a traição passou pela a minha vida tão repentina como uma frecha de luz, tão dolorosa e tão surpresa. A traição cujo nome se chama escuridão ,sem chão, sem tato e sem visão. Sem vida. Ausência de luz... pois é ... a morte me traiu. Foi a a amante da página do meu livro, e sem autorização roubou o meu personagem preferido, o meu herói...
Se ele estivesse aqui ele falaria que na natureza nada se cria, nada se perde tudo se transforma. E que sim era possível criar outro personagem, um novo herói, um novo amor até imagino ele me falando nisso, tolinho.. Mas me desculpe meu pedro eu não me enquadro nessa lei de Lavoisier..porque você já foi criado , não foi perdido e jamais vai ser transformado em outra coisa que não seja o meu amor. Obrigada e desculpa qualquer coisa , como você sabe eu me esforço para usar o eufemismo mas você sabe que é difícil para mim. Desculpa os elogios carinhosos, mas é que ontem eu estava com raiva e triste. Mas amanha é outro dia. Dia de ler um novo livro, escutar uma música e dar bom dia ao porteiro. E pensar que as coisas melhoram. A vida é muito boa e muito mais forte que uma escuridão. Você Pedro, meu herói , meu bonito ,mesmo eu querendo que o nosso livro não acabasse ..acabou , chegou na página final. Mas eu juro que quando eu comprei eu achei que a página tinha mais umas 400 páginas , uns 100 anos. Mas foi um engano. Porém valeu, ter conhecido esse personagem e esse lindo livro.
Livro que é o meu preferido. Livro que não se compra, e que eu não admito ter um final. Mas eu sigo em frente, vou comprar outros livros, outras palavras, outras capas. Mas esse livro não sairá da cabeceira da minha cama, para que não me esqueça jamais, das suas paginas, dos seus números, da sua ternura, de você .Pedro.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O som de Citizen Cope



O músico americano Clarende Greenwood, mais conhecido por Citizen Cope, encanta com as suas músicas poéticas que retrata a vida americana  Entre esse som mesclado com soul , folk e rock , ele  traduz letras que tratam de amor , esperança e desespero...
Coloquei aqui duas músicas das quais eu mais gosto....Espero que curtam!

 Citizen Cope - Sideways



Citizen Cope - Let The Drummer Kick It


          






quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O sentimento pirata


"O seu amor é um plágio. Seu refúgio é uma prisão que me confronta como um vento escuro. Sua linguagem é a mentira. E sua moral é imoral.
Mas o que eu tinha era original. Eu era sua, sem chaves, e sem códigos. Minha fala era sincera. e o meu amor por você era era a minha principal moral.
Mas isso mudou. o amor tá limpo de todos esses escrúpulos e decepções. Amar já não deve ser o verbo conjugado aqui. Para que esforço para algo que nunca existiu?"


E ai o que acharam ?
comente

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A escrita é a pintura da voz, a ironia do coração e o silêncio da madrugada.


Tectectec. Essa é a batida da minha maquina velha de palavras. Meus dedos doí, porque eles não estão sendo sincero com as batidas do meu coração. Enquanto o meu subjetivismo diz sim o meu objetivo diz não ,é isso por fim se torna um barroco de tal paradoxo que é. Pois a comunicação entre o coração e a cabeça , tem cortes, tem desvios e pura falta de comunicação entre esses dois pilares humanos. E nisso tudo se transforma em uma dança de palavras soltas e sem rima escritas em um papel.
Nota -se que essas são as palavras, que são fotografias para o que se é sentido hoje. Se eu estou com raiva eu falo de Hamlet, se eu estou romântica, eu falo do seu amigo clichê e se eu não sinto nada.. ahh mesmo assim eu escrevo. Pois a maquina fotográfica marca um período, uma estação, uma lembrança. Mas essa maquina enferrujada e velha, marca a minha lembrança mais intima, pois a sua lente é muito mais forte, vai além da capa, ela simplesmente vai até o meu coração.


Comente
 

domingo, 25 de novembro de 2012

Além do frasco



Até hoje não entendo do porque de rotular as pessoas. Talvez seja uma necessidade nossa de simplificar as coisas, de implantar grupos de separação . De viver um apartheid humano diante dos nossos olhos e aceitar isso como algo normal.
Fazemos isso sempre. E não adianta você falar que não faz . Porque seria mentira. Olhamos para algo e já criamos a história do que vemos. Não conhecemos a origem , o nome, a idade. Mas já estipulamos tudo como se fossemos autores daquele produto. Penso que isso tudo é uma forma de falsas desculpas para não conhecer a pessoa, pelo simples fato dela não fazer o seu "tipo".
Mas afinal o que um estilo de música, uma tatuagem e um pedaço de pano pode dizer sobre uma pessoa de carne e osso? Nada. Porque a essência pode ser muito mais agradável do que o frasco. Pois o frasco quebra, muda e vai para o lixo. Mas a essência ainda que com o frasco quebrado , continua com o seu cheiro espalhado pelo o chão e fazendo com que o ambiente sinta o seu aroma, a sua doçura , a sua verdade..
Esses frascos,um pouco mais rústicos, um pouco mais delicados,outros rachados,pichados o que seja ,sempre guardam uma história escondida e basta ceder,abrir o frasco para descobrir um mundo maravilhoso. Como dizia “ não julgaste a capa pelo o livro” eu digo “ não julgue o frasco antes se sentir e de conhecer a Fragrância.. porque talvez você esteja perdendo um requisitado perfume francês.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Silêncio barulhento



Barulhos e silêncios , se misturam em meio desse caos de emoções. Não sou a mesma , pelo menos não quem eu costumava ser. Não sei quem é o culpado disso tudo . Talvez para todo esse crime não há  um suspeito. Talvez eu seja a sujeita acionário e passiva de toda a situação melodramática. Quantas vezes você disse que já não aguentava MAIS e eu levei esse dialogo como uma ironia sem causa! É fácil acoplar explicações para o nosso relacionamento conturbado. Fácil é estar sentada no sofá da sala , olhando a sua foto e dizendo mil coisas , ensaiadas para ser dita. Mas eu não disse nada,que desejava. Ao contrário fiz exatamente o oposto ,fiz o que não estava ensaiado, improvisei no calor das emoções e perdi a fala, e também perdi VOCÊ.
Talvez o que eu falasse , não adiantaria de nada. Porém quanto à isso não tem como eu saber. Arrependi de não ter falado contigo , tocar no seu rosto e dizer que você é um sujeito que toda mulher desejava em ter. Mas quer saber , eu estou triste e arrependida. Mas afinal você também errou , você também não lutou por mim , assim como eu por você. Foi embora da minha casa como um relâmpago : rápido e de surpresa.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O dia em que o meu mundo parou



Sabe aquela sensação que o mundo para. Que nada na sua vida tem avanço. Ou seria o contrário? Você avança e o mundo para.? Tai uma pergunta sem resposta ,uma dúvida e um medo.
Medo de parar no tempo. Medo de ser devorada pelo o tempo de uma forma que não se percebe.
De não realizar sonhos, de não ser a pessoa ideal. De não casar e ter aquela aquela foto brega na sala de estar. De não ser fiel ao personagem que criei pra mim. E se tornar por fim um figurante da própria história
.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tempo :anti-definição

























Parece que o tempo passou mais rápido esse ano”. Frase clichê essa. Mas é verdade. É imperativo , mas a rotina nos rouba a percepção de tempo. Todo ano se diz essa mesma frase modal. O culpado disso?.. o nosso cérebro pra variar. Ele mede o tempo por meio de observação de movimentos. E tudo isso se torna relativo. Porém relativizar nesse caso não é otimista. Revoltante é pensar que o tempo passa. Até ai todos nós sabemos. Porém ele não só “passa” , mas “corre” como um vento.
Mas se o cérebro observa os nossos movimentos, ou seja a nossa rotina,, ele portanto verá sempre a mesma cena metódica de sempre. E isso faz ele pensar que o tempo passou rápido. Pois a mesma cena é como um flashback , um filme repetido que tem como telespectador o nosso cérebro , ou seja nós.
Por isso o tempo é tão misterioso. O tempo é intimo . O tempo é corajoso e também pequeno. O tempo é um fenômeno perdido. Um tesouro sem valor . Uma obra inacabada. Um acumulador de histórias, sem término , sem fim. Porque tempo é inicio .



 E ai o que acharam ?
comente..

sábado, 10 de novembro de 2012

“1 Suco de laranja e meia xícara de estranhos”



Conheci ele em um festival de música - Coachela em 1997 - O dia parecia conspirar a favor daquelas pessoas, jovens apaixonados pela vida e também por música. Eu como qualquer adolescente tinha um grupinho deslocado e estava bem com isso; Amigos, família, rotina e carreira promissora, Futura advogada... É vendo assim parece que a minha vida é um mar de rosas, com 19 anos até que dava pra ser feliz.
Eu e os meus “amigos” sentamos na grama, podíamos sentir aquele cenário bucólico e de longe o palco. O show ainda não tinha começado, mas já dava para notar a ansiedade de todos , como ainda estava cedo decidi que iria em algum quiosque, para beber um suco. É claro que eu fui motivo de zoação, beber suco de laranja em vez de beber uma vodka? Uau sou um ET... rsrs... Mas lido de boa e aguento, pois eles são os meus “amigos” e amigos são diferentes e difíceis também em alguns casos. Enfim segui a procura do meu suco, avistando logo de cara um quiosque, decidi que era ali mesmo que eu iria matar a minha sede.
- Oi... Por favor você pode me ver um suco de laranja ...( o atendente não parecia estar em um dia bom, não disse nada, só seguiu até o final do corredor. Bom espero que ele pelo menos tenha humor para pegar o meu suco).
Depois de 5 minutos ele apareceu com o meu pedido.
- Obrigada !
- Nada. (pensei que ele iria embora, mas não foi ,sem pensar muito eu me vi falando com o cara que eu nem conhecia)
- Você sabe qual vai ser a primeira banda a tocar?
-Não (disse sem olha pra mim)
-Humm... É a minha primeira vez no Coachela,, da próxima eu espero vir mais preparada.....
- Você deve ter sorte de trabalhar aqui, poder ver todos os shows é como viver para uma festa não?
- Moça cadê os seus amigos? (disse ele apoiando os seu ombros pela primeira vez no balcão)
- Há? Por quê?
- Bom você chega aqui e começa falar com um estranho. Eu não te conheço e não tem porque eu ouvir os seus lemas de vida (ele me olhou de uma forma que me deixou seriamente constrangida. Acho que ele achou que eu era maluca... só pode!), o irônico foi que o olhar dele me deixou triste. E eu nem o conheço, e não sei nem porque eu fui abrir a boca, talvez tenha sido para passar o tempo , jogar conversa fora....
- Desculpa Sr. Estranho, parece que o seu mau humor está ganhado de tudo hoje. A minha voz não vai mais incomodar (e continuei bebendo o meu suco de laranja).
- depois de algum tempo-

- Eu não estou de mau humor!.... Ué você não vai falar nada?
- Hum hum...
- Beleza! (ele voltou com o mesmo olhar fixo em direção a porta, mas como eu disse, parecia que ele não estava Ali). Eu estava estressada e não estava vendo motivos para isso. Mesmo sabendo que eu tinha que voltar logo, eu estava prolongando aquilo, isso prolongando, bebendo o suco em goles milimétricos. Parecia que não havia mais sede. Mas uma hora eu tinha que ir, Não tinha? Deixei o dinheiro em cima da mesa e me virei em direção a porta.
-E i ... espera! (era o estranho)
- O que foi?
- Desculpa. Eu estou de mal humor sim. Foi rude o que eu disse. Me desculpe estranha (ele estava olhando pra mim esperando uma resposta. Só que eu fiquei muda, isso mesmo muda) - fala alguma coisa !
- Eu aceito suas desculpas, mas em troca eu quero algo.
- O que? Um suco grátis? (ele disse rindo da própria piada sem noção dele)
- O seu nome.
- Meu nome?
- Sim
-Rafael, e o seu?
- O que você vai me dar em troca?
-Pode ser um outro suco?
-Tá pode! – ri um pouco com a proposta dele - Me chamo Lívia, prazer.
- Prazer.
Ficamos nos encarando e isso era bom. Parecia que o meu pé não aceitava sair daquele quiosque... E no fundo eu desconhecia até o que estava acontecendo comigo.
- Bom eu vou indo Rafael.
- E o suco?
-Ahh! O suco.
- Você espera?
- Claro, claro... espero. (ele voltou mais rápido do que da ultima vez)
- Aqui o seu suco de laranja. E esse aqui é um folheto da programação do show. A terceira banda é a melhor . Se localiza no palco intermediário.
- Obrigada Rafael - era bom falar o nome dele - você vai vi pro show né?
-Não irei.
- Porque? Larga tarde?
-Não é isso.. tenho compromisso
- Ahh! Claro! Como não imaginei... Namorada, acertei?
- Não, tenho que ir pra casa mais cedo mesmo.
- ok , não vou insistir... Boa tarde!
- Boa tarde Lívia!
E fui, mas não desejando ir. Queria conhecer mais esse “estranho” . Queria saber qual a sua musica preferida, se tem tatuagem, se tem irmãos e quais os sonhos? Os planos? Afinal todos tem um plano de vida ou não tem?
Mas eu fui embora, acho que eu deveria passar o dia tomando o suco de laranja, até enjoar se fosse preciso . Tudo pra conhecer o cara que eu já gostava mais do que os meus amigos descolados , que nessa hora deviam estar pensando que eu morri, mas não foi isso que aconteceu...
Quando cheguei perto da galera, fui bombardeada de perguntas, mas logo as respostas e as perguntas se cessaram. Tudo passou como tinha que passar. Mas na hora da terceira banda , eu fui para o palco intermediário. Eu precisava ir . Isso era como se fosse um suco de laranja. Estava com sede. Sede de voltar atrás, de voltar para o quiosque. Mas a escolha já estava feita. A escolha ficou no passado. Não havia segundas chances, afinal não é como fazer um pedido em um restaurante!!
Chegando lá , tentei não ficar muito a frente. Encontrei um lugar e sentei. Me concentrei na musica e fechei os olhos. Não conhecia a musica mas já gostava dela. Era um rock calmo, isso até soava estranho, engraçado hoje tudo soou engraçado. Tudo que eu imaginei fazer, eu não fiz, ficar com os meus amigos, não conhecer o estranho, não tomar suco de laranja... Essas oscilações da vida sempre com o seu mistério. E principalmente surpresas. Pois quando eu olhei para o lado os meus olhos viam um estranho. O meu estranho preferido... Ué mas ele não iria pra casa? Claro Lívia ele mentiu. Obvio que ele tem namorada, só não queria passar de mal educado. Mas cadê a namorada dele? Parece que ele esta procurando... É parece que ele encontrou. Calma ai! porque ele está vindo nessa direção? Não, não só falta ela esta perto de mim e ele vai querer apresentá-la para a “estranha que ele conheceu hoje’’ não, não isso não! Ok eu já entendi essa oscilação da vida, ok não preciso de mais um exemplo...
Ele sentou no meu lado... como assim?
- Oi... e ai qual a música que você mais gostou?
- Dessa que esta tocando.
- Algum motivo?
- Sinto que ela vai ficar na minha memória, parada no tempo.
- Eu Também (só olhávamos pra frente... ele estava tão bonito)
- Porque você esta aqui?
- Quis ver você novamente.
- porque? Você me disse que iria pra casa.
- Pois é fui pra casa. Fui, estou confortável, feliz, alimentado, estou no melhor lugar...
- Poxa você mora pertinho então né?
- Não...minha casa acabei de conhecer e nela está o meu sorriso.
- Dá onde você roubou isso? Bonita a frase...
- Isso tira sarro mesmo... Tá, não roubei de ninguém.
- Tá beleza, então me diz o endereço da sua casa?
- Está na minha frente.

2012,
nota: Rafael e Lívia estão casados e desde sempre aprenderam sobre essa palavra tão chatinha que é "escolha"
mas prefere denominar de suco de laranja.